O monitoramento de parâmetros operacionais é essencial para garantir o perfeito tratamento de efluentes de qualquer estação de tratamento e um deles consiste no Oxigênio Dissolvido (OD).

Processos que empregam sistemas combinados (físico, químico e biológico) precisam ser medidos, monitorados e avaliados, para que a empresa possa traçar estratégias para garantir a eficiência da estação e o oxigênio necessário para a sobrevivência dos microrganismos existentes no efluentes.

Oxigênio Dissolvido é a concentração de oxigênio presente no efluente que pode ser medida (obtenção de dados) em miligramas por litro[B1]  – mg/L ou partes por milhão – ppm. Alguns fatores interferem diretamente na concentração de oxigênio dissolvido presente no efluente, como: Temperatura, Salinidade, Pressão, Nutrientes e Eutrofização.

Este acompanhamento contínuo (monitoramento) é importante para:

– Processos Biológicos: microrganismos aeróbios utilizam o oxigênio para metabolizar e remover matéria orgânica, reduzindo a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO).

– Eficiência Operacional: níveis adequados de OD evitam desequilíbrios no sistema, prevenindo falhas no tratamento.

– Controle de Odor: baixas concentrações de OD favorecem a atividade de bactérias anaeróbias, responsáveis pela formação de gases como o sulfeto de hidrogênio (H₂S), de odor desagradável, e o metano (CH₄).

A avaliação de todos os dados deve permitir a tomada de decisões e ações para equilíbrio dos parâmetros da estação [B2] e no controle ambiental e qualidade do efluente final.