Estima-se que são gerados diariamente quase meio bilhão de terabytes de dados no mundo. Um número tão expressivo como esse, nos chama atenção para um ponto: quem não os utiliza a seu favor, está ficando para trás.
Quando se fala de manutenção, o que pode vir à mente, num primeiro momento, é a imagem de uma equipe de mecânicos e eletricistas trabalhando em um equipamento para consertar algo que quebrou. A famosa e indesejada manutenção corretiva, que gera perdas e prejuízos em qualquer operação. No entanto, a CTR PE tem trilhado o caminho da tecnologia, colhendo bons frutos como uma maior eficiência e, consequentemente, melhores resultados na busca por reduzir o número de manutenções corretivas através da análise de dados.
Com máquinas cada vez mais modernas e automatizadas, utilizamos os dados gerados em tempo real, através de tecnologia de ponta embarcada em nossa frota para realizar diagnósticos e prever falhas, antes que elas aconteçam. Um exemplo simples: antes de ocorrer uma quebra catastrófica em uma bomba hidráulica, o painel de um trator de esteira avisa que as pressões estão inadequadas para operação. Este simples aviso, pode economizar centenas de milhares de reais para a organização.
Em nosso “pacote tecnológico”, no setor de manutenção, incluímos também um software ERP, que auxilia na gestão da rotina e geração de dados para análises mais profundas e tomadas de decisão que geram resultado, como se diz no chão de operação, “na veia”, ou seja, que ultrapassam os números no papel, e geram valor de verdade para o negócio. Através dos registros de todas as atividades, obtemos uma gama de informações que nos permite analisar cada falha e tratá-las de forma mais eficaz e eficiente.
Com os dados em mãos, podemos criar indicadores e acompanhá-los periodicamente para manter e melhorar o desempenho do setor. Algumas perguntas que nos fazemos todos os dias: Qual equipamento tem sofrido mais falhas? Qual componente mais quebra? Quando ele quebra mais? Qual falha gera o maior impacto para a organização em termos de custo? Qual a disponibilidade dos equipamentos para a operação?
Os dados falam, e respondem perguntas com muita precisão. Mas falam um idioma que pede fluência para ler, entender e interpretar. O mercado atual propõe um novo idioma: a linguagem dos dados. Esta é a nova língua universal!
Por aqui, estamos caminhando na direção certa, mas sempre com responsabilidade, afinal gostamos de dar um “dado” de cada vez.
Autor: Bruno Yonaha Crepaldi